DUELO DE SOMBRAS
*
ESPELHO DE SOMBRAS
Por sobre os ombros
os olhos fitam o mundo
refletido no espelho
através da janela
O corpo imerso no dia convulso
insensível aos suicídios
e ao calor das discussões
não figura, não é mais nem menos
na paisagem alheia
O pintor no atelier
não o notaria pousado na folha
branca sobre a mesa
O dia cheio de mecanismos
é tudo que cabe no espelho,
o resto os olhos não podem ver.
Por sobre os ombros
os olhos fitam o mundo
refletido no espelho
através da janela
O corpo imerso no dia convulso
insensível aos suicídios
e ao calor das discussões
não figura, não é mais nem menos
na paisagem alheia
O pintor no atelier
não o notaria pousado na folha
branca sobre a mesa
O dia cheio de mecanismos
é tudo que cabe no espelho,
o resto os olhos não podem ver.
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