DUELO DE SOMBRAS
ANTONIO CABRAL FILHO
*
DUELO DE SOMBRAS
Eu atiro poesia ao vento
como quem quer parar a tempestade
sem me conter ante o raio e o trovão
me agarro com o vento num duelo de sombras
para aplacar a fúria dos gênios
contidos nas garrafas mágicas
e nos redemoinhos que formamos
com o nosso corpo-a-corpo
diluimos as comportas
e tombamos libertos ao solo
correndo líquidos num rio sem margem
rumo ao mundo dos poetas andejos
Eu atiro poesia ao vento
como quem quer parar a tempestade
sem me conter ante o raio e o trovão
me agarro com o vento num duelo de sombras
para aplacar a fúria dos gênios
contidos nas garrafas mágicas
e nos redemoinhos que formamos
com o nosso corpo-a-corpo
diluimos as comportas
e tombamos libertos ao solo
correndo líquidos num rio sem margem
rumo ao mundo dos poetas andejos
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